domingo, 21 de fevereiro de 2010

[Apps]Dictionary .NET – O dicionário de bolso do PC

E se pudesse ter no bolso um tradutor de idiomas? Ditava-mos o texto e ele era automaticamente traduzido. Era uma excelente ideia verdade? Infelizmente ainda não podemos ter esse aparelho facilmente acessível.

Mas e que tal ter um no PC? Aproxima-se do que pretendemos e dá muito jeito para quem tem de efectuar traduções ou trabalhar com textos em línguas estrangeiras. E se tiver um dicionario incorporado? Ainda melhor aposto.

Então é hora de conhecerem o Dictionary .NET.


Esta pequena aplicação permite-nos colocar texto e ele aparecer traduzido para o nosso idioma. E nem precisamos indicar qual o idioma do texto de origem, ela detecta. Existem 60 idiomas disponíveis para usarmos.

Mas o segredo desta aplicação é de fácil compreensão. Ela faz uso do serviço Dictionary e Translation do Google. E integra tudo dentro da mesma aplicação, o que a torna ainda mais atraente.

Caso queira traduzir um texto, basta que o coloque na caixa de entrada de texto e carregar na lupa que está imediatamente a seguir. Esta tradução ainda não é perfeita mas dá-nos uma muito boa base de trabalho ou permite-nos entender o texto.

Caso pretendamos saber o significado de um termo só temos, tal como antes, que o escrever na caixa de entrada de texto e o seu significado será apresentado, sendo incluídos links para sites que contêm definições mais detalhadas do termo pretendido.

É ainda disponibilizado um áudio com a leitura da palavra, mas ainda só disponível em inglês. O que é apresentado é a tradução da palavra ou termo pesquisado.

Sempre que estamos a introduzir texto para tradução ou definição a caixa sugere-nos texto um pouco à imagem do que o Google faz. Desta forma podemos abreviar a escrita de texto. E essas sugestões são apresentadas em vários idiomas.

Uma característica interessantes que é apresentada é a possibilidade de, no IE, seleccionar uma zona de texto e usado o atalho que definirem esse texto é importado para o Dictionary .NET e é apresenta a tradução ou definição. Fora do IE o que é traduzido/definido é o texto que tiverem no clipboard (CTRL + c).

As configurações disponíveis são simples e completas. Numa primeira zona podemos definir as mais básicas, tais como iniciar com o Windows, qual o grau de opacidade a aplicar à ferramenta quando esta não estiver a ser usada, mostrar ou não o relógio, e (muito importante) qual o domínio Google a usar. Na segunda temos as definições dos atalhos (teclado e rato). Por fim, na terceira é onde definimos quais os idiomas a serem utilizados na tradução/definição.

Caso pretendamos podemos sempre definir a utilização de um proxy se o nosso acesso à Internet assim o obrigar.

Existe ainda a possibilidade de salvar o texto que traduzimos ou imprimir directamente da aplicação. E se quiserem não ter de copiar e colar podem arrastar para a caixa de texto ficheiros de texto ou links. Os tipos de ficheiros que podem ser traduzidos são:

  • txt
  • htm
  • mht
  • rtf
  • doc
  • docx
  • odt
  • outro qualquer que tenha apenas texto

Podem ainda alterar o idioma para o qual pretendem que seja efectuada a tradução. Para isso invoquem o menu de contexto dentro da aplicação (cliquem com o botão direito do rato dentro da janela da aplicação) e escolham Idioma. Depois e do lado esquerdo aparecerá os idiomas disponíveis. Escolham o de origem e o de destino.

Em termos de requisitos, esta aplicação é pouco normal. Necessita que tenhamos instalado o Internet Explorer, o Adobe Flash Player e Microsoft .NET Framework 2.0. Precisa ainda, naturalmente que tenhamos acesso à Internet.

O facto de ser totalmente portátil torna-a ainda mais aliciante, pois basta-nos colocá-la na nossa Pen e podemos em qualquer lugar que necessitemos efectuar uma tradução ou esclarecer uma dúvida sobre um termo.

Estranhamente e meio fora de contexto é ainda disponibilizado um relógio cuja utilidade não consegui descobrir, para além do óbvio que é dar horas.

Testem-na e podem esquecer todos os links para sites de tradução e definições.

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows 2K /XP / Vista / 7
Download: Dictionary .NET 2.2.3700 [83.61KB]
Homepage: FishCodeLib

domingo, 14 de fevereiro de 2010

[Apps]Pinta – O clone perfeito do Paint.Net para Linux

Jonathan Pobst, um programador open source da Novell, desenvolveu o Pinta, uma simples aplicação de edição de imagem com traços Paint.NET. A ideias surgiu num momento de inspiração onde Pobst decidiu que precisava de preencher o segmento de aplicações de imagem com algo do tipo Paint.NET para Gtk. Pinta foi desenvolvido então para ser simples e para ser uma alternativa ao GIMP.

img-a2f2f760

O Pinta, é então uma ferramenta gratuita para desenho e edição, concebida para plataformas Linux, sendo considerada por muito utilizadores do Linux como um clone da versão Paint.net.

Utiliza bibliotecas baseadas no Cairo e GTK+, e possui muitas funcionalidades existentes na maioria das aplicação profissionais deste tipo.

Características do Pinta

  • Inclui as ferramentas de desenho tradicionais como Paintbrush, Pencil, Shapes, Eraser e selecctions
  • Inclui alguns efeitos como por exemplo: Invert, Sepia, Black and White e Auto Level
  • Suporta para multi layer

Licença: GNU
Download: [openSuse] – Pinta 0.1
Download: [Ubuntu] – Pinta 0.1
Download: [MacOS X] – Pinta 0.1
Download: [Windows] – Pinta 0.1
Homepage: Pinta

[Jogo]Wormux 0.9.0 – Guerra entre mascotes do open source

Nunca pensei arranjar um artigo de jogos.. mas este pareceu-me interessante.

Wormux_0.90

Uma das características mais interessantes do jogo é que as personagens são mascotes relacionadas com os softwares livres mais conhecidos (ex. a raposa do Firefox, o dragão Konqui da KNE, o bizão GNU que representa a licença de código aberto, o Tux (Linux), o Beastie (FreeBSD), entre outros), em que cada um usa armas, granadas, metralhadoras, rifles para defender a sua plataforma.

wormux_10

Outra característica, é a possibilidade de correr em quase todos os sistemas operativos e ser open source.

O Wormux é baseado no Worms (aquele famoso jogo das minhocas) e pode ser jogado em modo online (multiplayer) ou singleplayer.

Novidades desde a última versão (0.9.0):

  • Inteligência Artificial !!!
  • melhor suporte e qualidade para jogos realizados online
  • 2 novas equipas: Postfix e hexley
  • 3 novos mapas
  • Correcção de alguns bugs

Wormux no Nokia N900

Já agora deixo aqui a sugestão: que tal um dia destes combinarmos “horinha” para uma jogatana online?

Vejam aqui mais screenshoots.

Como instalar no Ubuntu 9.10

sudo add-apt-repository ppa:wormux/ppa
sudo apt-get update
sudo apt-get install wormux

Para instalação no Ubuntu 8.04

abrir consola e escrever:

sudo gedit /etc/apt/sources.list

depois adicionar o seguinte repositório no final do documento

deb http://ppa.launchpad.net/wormux/ppa/ubuntu hardy main


Licença: GNU
Sistemas Operativos: Linux/Mac/Windows
Download [linux]: Wormux 0.9.0 (Binary) [80 MB]
Download [mac]: Wormux 0.9.0 [78,8 MB]
Download [win]: Wormux 0.9.0 [72,6 MB]
Homepage: Wormux

[Apps]AutoScreenRecorder Free 3.1.113

Existem muitas ferramentas para colmatar as necessidades dos utilizadores. Cada uma acrescenta algo ao que foi já mostrado, a imaginação dos programadores não cessa e com isso vamos recebendo mais ferramentas fantásticas. É o caso desta que passo a apresentar.

AutoScreenRecorder Free é uma ferramenta ideal para pequenas gravações da acção existente no seu ambiente de trabalho. Pode ajudar um amigo com um guia em vídeo, pode criar tutoriais gravando passo a passo e publicando posteriormente no seu site ou blog.

Pode seleccionar o ecrã total, uma janela activa ou mesmo uma parte específicas do ecrã. Pode activar a visualização do rato durante a gravação ou simplesmente ocultar o mesmo. Pode depois escolher qual o codec que quer usar para codificar o vídeo e este automaticamente será exportado em .avi.

Pode controlar as acções de gravação com teclas de atalho, configuradas por si. Pode também programar o início e o tempo decorrente de gravação, tudo especificamente automatizado.

Tudo muito fácil e com uma qualidade de exportação bem razoável.

NOTA: Tenha só em atenção na instalação para não permitir que lhe sejam adicionados serviços de terceiros (Ask) no seu browser.

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows XP/Vista/Win7
Download: AutoScreenRecorder Free 3.1.113 [4.67MB]
Homepage: Wisdom-Soft

[Info]Redes: Slash 24 (/24) ou 255.255.255.0

Os endereços IP/máscara podem ser apresentados de várias formas. Hoje vamos mostrar como tendo a máscara podemos fazer a mesma notação, recorrendo à slash.

Um endereço IPv4 é formado por 32 bits que é o mesmo que dizermos que possui quatro octetos representados na forma decimal (ex: 192.168.0.1). Uma parte desse endereço indica-nos a rede e a outra parte indica-nos qual a máquina. Para determinarmos que parte do endereço IP identifica a rede e que parte identifica a máquina, teremos de recorrer à máscara de rede (subnet mask ou netmask) associada. Para ser mais fácil produzi o seguinte esquema para ajudar na compreensão.
IP

Considerem que em cada octeto existe uma escala igual à que se encontra na elipse amarela.

Vamos considerar para exemplo a máscara 255.255.255.0. Vamos começar por calcular o primeiro 255. Para tal, olhamos para a elipse amarela e vamos verificar a que valores vamos ter de atribuir 0 ou 1 para obter o valor 255, ou seja, basicamente vamos passar 255 para o valor binário correspondente.

Para 255 é fácil pois teríamos de colocar tudo a 1.

Somando 128+64+32+16+8+4+2+1 termos então o 255.

IP_2

Então podemos considerar que 255.255.255.0 é igual a:

IP_3

Então e como calcular a slash correspondente? (também designada por notação CIDR (Classless Inter-Domain Routing))

Bem, esta parte é ainda mais simples, pois apenas basta contar o número de 1’. Para o caso anterior são 24 (ou seja 8 bits + 8 bits + 8bits)

Então considerando que eu tenho o endereço 192.168.0.1 com a máscara: 255.255.255.0 é igual a dizer que eu tenho 192.168.0.1/24

IP_4Podemos ainda concluir que para o endereço 192.168.0.1 com a máscara 255.255.255.0:

  • A parte que identifica a rede é:: 192.168.0 (3 primeiros octetos)
  • A parte da máquina é o .1 (último octeto)

Considerem agora que a máscara era 255.255.240.0?

IP_5

Imaginem que eu tenho o endereço 172.16.32.1 com a máscara 255.255.240.0 posso simplesmente representar com 172.16.32.1/20

/24 -> 255.255.255.0
/20 -> 255.255.240.0
/32 -> 255.255.255.255 (representa um host)
/19 -> 255.255.224.0
/9 -> 255.128.0.0
/30 -> 255.255.255.252 (mto usado nas portas serial’s)
/21 -> 255.255.248.0
/15 -> 255.254.0.0

redes/locais privados:

rede classe A: 10.0.0.0-10.255.255.255 (10/8)
rede classe B: 172.16.0.0-172.31.255.255 (172.16/12)
rede classe C: 192.168.0.0-192.168.255.255(192.168/16)

Deixo aqui alguns desafios:

IP_6

Solução:

/ Máscara
=== ===============
/24 255.255.255.0
/12 255.240.0.0
/32 255.255.255.255
/19 255.255.224.0
/9 255.128.0.0
/30 255.255.255.252
/21 255.255.248.0
/15 255.254.0.0


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

[Tutorial]VMLite XP Mode 3.1.2 – O Windows XP dentro do Windows 7

Falámos aqui numa nova função do Windows 7, o XPM.

Esta função tem a capacidade de correr dentro do Windows 7 as aplicações desenhadas para o Windows XP. Assim o Windows 7 fica totalmente compatível para executar aplicações nativas do Windows XP, de forma transparente.

No entanto este recurso exigia dos processadores uma capacidade de virtualização, que não estava ao alcance de máquinas mais antigas. Muitas máquinas ficaram sem poder utilizar este recurso.

VMLite XP Mode

Para grandes males, grandes remédios e para colmatar esse problema, foi desenvolvido o VMLite XP Mode. Esta ferramenta possui exactamente as mesmas características e funcionalidade do XP Mode. Claro que há uma distinção positiva, mais não seja pelo peso e pelo esforço surpreendentemente menor exigido ao processador. Embora seja uma aplicação independente da Microsoft, funde-se muito bem ao Windows.

Assim, mesmo com as ditas limitações de processador e com as limitações de versão do Windows 7, o utilizador poderá criar uma máquina virtual dentro do Windows 7, para correr aplicações desenhadas para o Windows XP, sem notar grande diferença comportamental.

Instalação:

O processo é muito simples e intuitivo, não tenha por isso receio em avançar. Comece por se registar no serviço aqui.

Registo feito, vamos passar ao download da aplicação, aqui.

Depois de a descarregar, irá começar o processo de instalação do pacote XP Mode.

Siga as instruções e descarregue o a pacote XP Mode (que demora uns minutos). Se já o tiver descarregado, insira a localização do mesmo.

Caso não o tenha, descarregue da Internet, escolha a última opção. Depois de descarregado será pedida uma palavra passe, como acontece na instalação do Windows XP e será iniciado o processo de preparação da máquina virtual.

Sugiro que reinicie o computador antes de dar inicio à fase de carregamento do disco virtual.

Esta fase será rápida, apenas demora uns minutos até aparecer a típica janela de uma máquina virtual.

Quando for iniciada verá o caminho para o pacote que será carregado. Agora basta iniciar a máquina virtual.

Pode usar agora o windows XP dentro do seu Windows 7. Esta máquina virtual traz algumas particularidades que interagem com o sistema principal.

Desta forma pode ter a correr dois sistemas com as suas especificidades em simultâneo, trazendo um nível de produtividade sem entraves de falta de compatibilidade.

Também para o Windows Vista

Mas a grande novidade, se assim a podemos classificar, é a compatibilidade deste sistema também com o Windows Vista. Assim, além de uma melhor integração com o Windows 7, pois exige menos recursos da máquina.

Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows Vista/Win7
Download: VMLite XP Mode 3.1.2 [56.58MB]
Homepage: VMLite

[Apps]XPM – Corra o XP no Windows 7

Uma das muitas características que foram apresentadas na “inauguração” do novo Windows 7 foi a capacidade de correr aplicações nativas do Windows XP, de forma transparente.

Desta forma a Microsoft consegue que o Windows 7 esteja em condições de satisfazer as condições que, em parte, impossibilitaram a migração de muitas máquinas para o Vista.

Evita-se que se perca tempo a re-escrever código para tornar aplicações já com alguns anos compatíveis com as novas versões do Windows.

E como consegue a Microsoft isso? Simplesmente usando uma máquina virtual do XP dentro do Windows 7. Mas não é uma máquina virtual qualquer.

Esta foi optimizada para estar perfeitamente integrada com o 7, permitindo que executemos as aplicações directamente do nosso desktop e que estas estejam integradas como se estivessem no sistema operativo.

Em resumo, a virtualização integra-se com o 7.

As principais características que destacamos são as seguintes:

  • Configuração rápida e fácil – Depois de instalado o novo XP o Windows Virtual PC necessita apenas de meia dúzia de clics para ficar configurado
  • Suporte USB - Permite o acesso do XP aos dispositivos USB ligados ao 7, sejam eles Pen’s, scanners, discos externos ou outros dispositivos
  • Integração de pastas – Acesso às pastas do utilizador do 7 dentro do XP de forma transparente
  • Partilha de informação copiada – Copy e paste entre a máquina virtual e o Windows 7 e o mesmo no sentido inverso
  • Utilização da impressora – É possível imprimir directamente numa impressora instalada no 7 através do XP, de forma transparente
  • Integração de aplicações no Desktop – É possível lançar e ter as aplicações integradas no desktop como se estivessem a correr no Windows 7, não se tendo percepção da camada de virtualização.

Naturalmente que tudo tem um custo e esta nova possibilidade requer que o CPU da máquina tenha capacidades de virtualização. Conhecido como suporte para virtualização de hardware.

Para verificar se o seu processador tem este suporte a Microsoft recomenda que use uma ferramenta da Intel que pode ser obtida no site da Intel (Intel Processor Identification Utility).

Caso o seu processador seja um AMD a Microsoft recomenda uma ferramenta da AMD (AMD Virtualization™ Technology and Microsoft® Hyper-V™ System Compatibility Check Utility).

Caso tenham suporte devem activar na BIOS este suporte.

Após isso devem descarregar a nova ferramenta de virtualização, o Windows Virtual PC Beta e a imagem do Windows XP.

Instalem então o Virtual PC Beta e depois a imagem do XP. Findo isto procurem uma aplicação que apenas consigam correr em XP e testem.

Pode ser encontrada informação adicional aqui (pdf | xps)

Sistemas Operativos: Windows 7
Download: Windows XP Mode Beta 32bits [445.4MB]
Download: Windows XP Mode Beta 64bits [445.4MB]
Download: Windows Virtual PC Beta 32bits [4.9MB]
Download: Windows Virtual PC Beta 64bits [5.7MB]
Homepage: Windows Virtual PC